Filiados percorrem a rota cultural do Rio que celebra herança africana no Brasil

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No dia 20 de abril, um belo sábado ensolarado no outono da capital fluminense, filiados da base Rio percorreram o Circuito da Herança Africana, rota cultural imprescindível para a compreensão da formação da sociedade brasileira, que também celebra a herança africana em nosso país.

A atividade sociocultural fez parte do projeto “Encontros Cariocas com Arte&Cultura”, coordenado pela colega Denise Alvim, diretora de Comunicação da DS/Rio, que vem reunindo colegas ativos, aposentados e pensionistas, bem como seus familiares, em passeios e eventos da cidade.

Marco – O Circuito da Herança Africana engloba sítios arqueológicos e lugares da Zona Portuária do Rio de Janeiro que representam um marco histórico para a reconstituição do processo da Diáspora Africana. O foco principal do roteiro não são os imóveis, mas as pessoas que ali estiveram, com seus objetos, histórias e destinos.

Com a presença de sete colegas – número excelente para um sábado de feriadão no Rio de Janeiro –, a atividade teve início no Largo de São Francisco da Prainha (foto acima), em frente à estátua de bronze em homenagem a Mercedes Baptista, primeira bailarina negra a integrar o corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e precursora da dança afro coreografada no Brasil (conheça).

Dali, o grupo partiu para a Pedra do Sal (foto 2) e o Cais do Valongo – ou “Cais de Ancestralidade”, conforme define o cenógrafo Cachalote Mattos (foto 3). É preciso destacar que o Cais do Valongo foi o principal cais de desembarque de africanos escravizados nas Américas e o único materialmente preservado. Por sua magnitude, representa o maior registro do tráfico negreiro no continente americano.

Já na Praça da Harmonia (foto abaixo), localizada no bairro da Gamboa, os participantes do circuito puderam conhecer, com riqueza de detalhes, a história da “Revolta da Vacina” (saiba mais).

Relatos – Orientados pelo guia João, vinculado ao Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), os visitantes ouviram relatos sobre escravizados, estivadores, comerciantes e capoeiristas que viveram nas redondezas, ergueram casas e deixaram registros de sua passagem nas pedras e muros da região.

Após serem negligenciados durante séculos, pelos governantes e pela sociedade, esses relatos e lugares finalmente se transformaram em memória cultural, resgatando parte essencial da História do Brasil.

Próxima atividade – No dia 30 de abril (terça-feira), às 18h30, o Encontro com Arte&Cultura da DS/Rio será com o Grupo DaCapo-Rio, coral regido pelo maestro Gabriel Szántó, cantando músicas do Clube da Esquina.

O evento, que fecha a programação de abril do projeto “Música no Museu”, ocorrerá no Museu do Exército, localizado no Forte de Copacabana. A capacidade é de 120 lugares.

Os interessados devem fazer contato com a secretaria da DS/Rio, pelo telefone (21) 3916-8550, informando a presença, para organizarmos nosso grupo.

A diretoria de Comunicação da DS/Rio agradece a presença dos colegas e convida a todos para ouvirmos juntos as boas músicas do inesquecível Clube da Esquina!

 

Sobre o projeto da DS/Rio

Com o projeto “Encontros Cariocas com Arte&Cultura”, planejamos visitar locais históricos e eventos famosos do Rio de Janeiro que sejam de fácil acesso, baixo ou nenhum investimento/despesa pessoal e de extrema importância na construção identitária de uma cidade com vocação para encantar e divertir multidões.

Sugestões – As opções são variadas e esperamos também sugestões dos colegas. A única recomendação é que sejam locais próximos ao eixo Centro-Lapa-Catete-Flamengo-Botafogo, pela facilidade de transporte coletivo e rapidez no deslocamento.

Os interessados em participar das atividades devem fazer contato com a secretaria da DS/Rio, pelo telefone (21) 3916-8550, informando nome, celular e disponibilidade de horário.

Vamos passear e nos divertir juntos nos Encontros Cariocas com Arte&Cultura!

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