O Comando Local de Mobilização da DS/Rio de Janeiro (CLM-Rio) realizou, no dia 30 de janeiro, reunião online com as equipes de Fiscalização da 7ª Região Fiscal, para avaliar o estágio do movimento e a adesão do setor à greve da categoria.
A reunião, conduzida pelo coordenador do Comando Local, Auditor-Fiscal Alexandre Teixeira, teve a participação de membros dos Comandos Regional (CRM-07RF) e Local (CLM-RJ) de Mobilização, do presidente da DS/Espírito Santo, Auditor-Fiscal José Henrique Mauri, e de cerca de 50 colegas lotados na DEMAC, DECEX e DRF1/RJO. Pela DS/Rio, participaram a Auditora-Fiscal Catia Beserra (presidente) e o 1º vice, Auditor-Fiscal Paulo Torres.
Fortalecimento – O coordenador Local externou o entendimento do Comando Nacional (CNM) de que a adesão da Fiscalização na greve precisa ser fortalecida. No momento, está ocorrendo um desnível nessa participação, quando comparada à Aduana, fortemente engajada no movimento. A expectativa do Comando é que a adesão das equipes da Fiscalização aumente a partir do mês de fevereiro, com o retorno de férias de grande número de colegas. Além disso, não há mais a pressão das decadências, que sempre ocorre nos finais de ano.
Durante a reunião, os Auditores-Fiscais conversaram sobre algumas dúvidas sobre a participação na greve, como o corte de ponto e as consequências futuras da devolução das cargas de trabalho atualmente paradas.
Em relação ao corte de ponto, não há clareza sobre os critérios adotados, mas alguns Auditores disseram não ser sido descontados, mesmo registrando no ponto que estão em greve desde o dia 26 de novembro.
A questão também tem um viés de natureza jurídica – a greve foi motivada pelo descumprimento de acordo, por parte do governo. Nesse contexto, a categoria não está cometendo qualquer “ilegalidade” e, portanto, não deve ser penalizada. O Sindicato poderá se posicionar juridicamente, se necessário. Mas, no momento, a decisão é de não entrar com ação judicial.
Quanto à devolução e redistribuição dos trabalhos, houve sugestões para que o CNM trace uma estratégia efetiva, de forma a não sobrecarregar, no futuro, os Auditores-Fiscais que estão engajados na greve.
O coordenador do CLM da DS/Rio se colocou à disposição para quaisquer esclarecimentos. Disse, ainda, que espera receber sugestões da base sobre a mobilização, visto que o engajamento dos setores sofre com a falta de comunicação direta entre os colegas, pelo fato de estarem no trabalho remoto. Por fim, fez um chamamento aos colegas da Fiscalização no sentido de que participem efetivamente do movimento coletivo.