A diretoria de Assuntos Jurídicos da DS/Rio reforça alerta do Jurídico Nacional, publicado no site do Sindifisco Nacional (leia), sobre nova tentativa de golpe dos precatórios referente à Ação dos 28,86%.
Desta vez, os filiados estão recebendo telefonema de pessoas que se passam por advogados do escritório do Dr. Sérgio Ludmer, patrocinador da ação dos 28,86%. Os estelionatários solicitam o depósito de valores expressivos para a liberação de precatórios de ações judiciais. Após tomar ciência do fato, o escritório de advocacia fez Boletim de Ocorrência e está acompanhando as investigações policiais.
Orientação – O Sindifisco Nacional solicita que os filiados, em nenhuma hipótese, depositem ou transfiram, qualquer quantia, antes de fazer contato direto com o Departamento Jurídico, para confirmarem a veracidade do assunto.
Além disso, todas as dúvidas relacionadas às ações judiciais podem ser esclarecidas por meio do Portal do Jurídico, no site do Sindicato.
Tentativas recorrentes – A diretoria de Assuntos Jurídicos da DS/Rio lembra que essas tentativas de golpe são recorrentes e feitas, quase sempre, por meio de telefonemas ou cartas.
Em 2012, exequentes da ação dos 28,86% foram contatados por uma associação sem qualquer vínculo com os Auditores-Fiscais, com o argumento de “possibilidade de receber um ótimo dinheiro do Governo Federal, relativo a uma gratificação de desempenho não repassada de forma integral”.
Em 2015, nova tentativa de golpe financeiro contra os exequentes dos 28,86%. Nos telefonemas, os golpistas alegavam estar a serviço do Sindifisco Nacional – o que era falso – e solicitavam o número do Siape do filiado. Em seguida, forneciam um número de celular para que o exequente fizesse contato com supostos “advogados”. Essa tentativa de golpe levou a Diretoria Executiva Nacional (DEN) a registrar boletim de ocorrência policial, em Brasília.
Em 2017, a tentativa foi contra os exequentes da ação dos 3,17%. O autor do telefonema possuía todos os dados pessoais dos colegas e dizia que eles teriam “valores a receber”. Para isso, deveriam fazer contato com um “advogado”, num determinado número de celular de Brasília.
Em 2018, tentaram enganar os exequentes da Ação da GAT (Gratificação de Atividade Tributária). Uma pessoa telefonava, alegando ter encaminhado um documento, pelo correio, mas o envelope teria retornado devido a erro no endereço. Então, pedia ao filiado que confirmasse os seus dados residenciais – o golpista dizia corretamente o nome da rua de domicílio do colega, mas com outro número. Acreditando se tratar mesmo de funcionário do escritório jurídico contratado pelo Sindifisco Nacional, o colega informava seu endereço completo. Por fim, o golpista solicitava que o filiado telefonasse para um celular em Brasília, de um advogado sem qualquer vinculação com o Sindifisco Nacional.
Portanto, colegas, fiquem atentos e jamais forneçam ou confirmem dados pessoais, por meio de telefonemas ou correspondências que não tenham sido previamente divulgadas pelo Sindicato.
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